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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Fundamentalismo cristão. Cá se fazem...



"Milhares de ferozes cristãos começaram a chegar, a partir de 1096, às terras muçulmanas, para espanto de príncipes e plebeus locais, que desconheciam por completo, inicialmente, qual a razão que levava aqueles estrangeiros a entrar nos seus territórios."
"Ninguém compreendia a razão dos ataques cristãos."
«O Papa Urbano II convoca a Cruzada. Os cronistas da época transcreveram as suas palavras: " Se triunfais sobre os vossos inimigos, os reinos de Leste serão a vossa recompensa. Se eles vencerem,  tereis a honra de morrer no mesmo lugar que Cristo e Deus nunca esquecerá que vos encontrou nos santos batalhões."
E foi assim que começou a euforia geral. Ir até à Terra Santa e morrer lá se necessário fosse, combatendo os infiéis nos santos batalhões, sendo encontrado por Deus na terra natal do seu filho.
"Payns alojou os templários na Mesquita de Al-Aqsa." Esta mesquita encontrava-se alojada no que fora o recinto do Templo de Salomão e o palácio do rei Balduíno II era neste templo, que o cedeu a Payns e aos seus cruzados.
"Eram apenas nove cavaleiros, num total de 30 ou 50 pessoas." 
Estas pessoas eram o séquito.
E assim começaram "os Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão".
Mas voltando ao período imediatamente anterior ao discurso do Papa:
Os belicosos príncipes dos reinos europeus sempre em disputas destabilizavam a Europa pondo em perigo a própria cristandade. 
"Et voilá", assunto resolvido.
Eram cruzados e cruzadas. Mulheres-guerreiras, mendigos-guerreiros e até segundo a lenda crianças-guerreiros. Tal era a euforia. Morreram milhares mais civis que militares, porque eram mais.
"Dos dez mil templários da Terra Santa apenas mil combatiam."
"Participar na guerra contra o Islão, tornou-se uma obrigação."
"A maioria não fazia ideia do que iria encontrar na Terra Santa."
https://es.wikipedia.org/wiki/Ambrosio_de_Normand%C3%ADa






Templários. documentário do canal História da Nathional Geographic,1º episódio.
Vale a pena ler os comentários.
Boa-noite.


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