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domingo, 2 de setembro de 2018

Madeira e Venezuela



http://circulodainovacao.pt/sociedade/2018-09-02-Aulas-de-portugues-ajudam-venezuelanos-que-chegam-a-Madeira

Retornados da Venezuela aprendem português.

Fazem-me lembrar da minha chegada a Portugal. Era como se diria hoje, uma luso-descendente, moçambicana branca, filha de pai branco, natural de Moçambique.
Não tive de aprender português porque vivia na Província Portuguesa de Moçambique (Portuguese East Africa). No entanto, houve um desenraizamento, apesar de tudo. Lembro-me de estar no Rossio
era Janeiro, vestida com a roupa mais quente que tinha, a roupa do tempo fresco, cheia de frio.
Janeiro era o tempo mais quente de Moçambique. As escola fechavam por um mês. Férias! Dava por mim a achar estranho ouvir falar português, entenda-se o meu português, num país estrangeiro.
Outro dos problemas a que tive de me adaptar, quando já todos, pai e mãe (as aposentações) eu o ordenado, foi quando procurávamos casa. Quando nos diziam que um quarto era grande, era médio pequeno. Se era pequeno, era minúsculo. Estes retornados da Venezuela devem estar a sentir-se pior,
porque ainda têm que aprender português.

https://www.youtube.com/results?search_query=Madeira+venezuela


Madeira - Venezuela, quando ainda havia comida. Agora voltam. Sejam bem vindos.

Star Trek:


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