Antigamente vivia-se muito à base da agricultura e era e ainda é precioso saber com precisão quando vai chover, porque a chuva é de borla. A chuva é uma benção. As árvores estavam a secar.
As barragens dão-nos electricidade, o que sem sombra de dúvida é uma mais valia, mas provocam seca.
Os pequenos agricultores que cultivam os seus legumes e criam os seus animais, têm a vantagem de não estarem dependentes do supermercado. É duro cultivar o campo, mas é possível viver com menos dinheiro e com produtos mais frescos.
Aqui na serra algarvia a electricidade chegou tarde; chegou com a barragem. O preço a pagar foi a seca. No entanto, os painéis solares individuais e nas estradas, poderiam talvez, permitir acabar com as barragens e de caminho com a seca.
Imagens do dia 10-10:
O que eu li ultimamente. A nova BD.
Este livro ganhou vários prémios. O texto é de Marjorie Liu, que cresceu a ouvir as histórias que os avós chineses lhe contavam sobre a II Guerra Mundial na China.
As imagens são de Sana Takeda, uma japonesa. Se este livro só tivesse as imagens valeria a pena comprá-lo. Só com o texto, nem tanto. Com um bom texto e imagens excepcionalmente bem desenhadas, vale mesmo a pena vê-lo, por dentro e por fora e lê-lo.
Para saber mais:
La estanteria de Ithil
Marjorie Liu
Sana Takeda
E uma fantasia minha:
E para não faltar o link:
"É pena que não exista uma primeira vida que sirva de rascunho"
Ricardo Araújo Pereira, na TVI, no Jornal das 8 e cerca das 21 na TVI 24, ontem, 6ª feira. Foi entrevistado acerca do seu livro, "Estar vivo aleija".
Pois estar vivo aleija e não só. Estar vivo dói.
Quanto ao rascunho, já tivemos uns quantos, muitos.
De qualquer modo gostei da entrevista.
Boa-noite
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